sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Era uma vez uma chave, Feira da Ladra


Este caso não se passou comigo mas sim com um antigo colega a quem e não sei porquê, também lhe aconteciam coisas insólitas, no fundo, como a todos nós.


Contou-me ele que tinha uma antiga fechadura em bom estado mas sem chave que não lhe tinha qualquer utilidade assim.


Um dia deambulando pela nossa Feira da Ladra em Lisboa, descobriu num vendedor, amontoadas no chão, uma série de chaves. Perguntou ao vendedor se levasse a fechadura até lá ele lhe autorizava a experimentá-las para tentar encontrar alguma que lhe desse com a mesma. Estavam marcadas a cinquenta escudos (ainda).


Na vez seguinte lá trouxe a fechadura e pacientemente foi experimentando até que encontrou uma que servia, levanta-se, prepara-se para pagar e eis quando o vendedor lhe pede quinhentos escudos. Ele ficou passado e disse-lhe que estavam marcadas a cinquenta.


Explicação do vendedor: a cinquenta as que não serviam, as que serviam tinham que ser a quinhentos.


Conclusão da história: a fechadura voltou para casa sem chave....

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Calceteiros em Lisboa, calçada portuguesa

Hoje ao passar na Rua do Conde Redondo em Lisboa encontrei este trabalhador a reparar um passeio. É uma profissão muito apreciada e muito valiosa. Eu tive dois tios maternos que também eram. Um deles funcionário da Câmara Municipal de Lisboa e o outro irmão funcionário no Palácio Nacional da Ajuda também em Lisboa. Eram chamados calceteiros.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Carrinha Dodge 1947

Dodge de 1947
Como apreciadores de carros antigos, os chamados clássicos, não pude passar indiferente a esta pequena notícia do Jornal Sexta Feira. A carrinha restaurada pertence aos Bombeiros Voluntários de Valadares. Espero ter o prazer de a ver pessoalmente um dia. Quem sabe? Nos nossos encontros de clássicos. Parabéns aos autores.

Lenda das Obras de Santa Engrácia


Obras de Santra Engrácia.......

Bolinhos de chuva, Brasil


Encontrei esta curiosidade junto às receitas antigas da minha sogra que juntava todas as que podia. Adorava cozinhar e ver as novelas brasileiras pois em Portugal, as primeiras novelas vieram do Brasil, com especial relevância para a "Gabriela, Cravo e Canela" de Jorge Amado. Foi uma referência para nós. Não se perdia um episódio. Foi o início do acesso a uma outra cultura que não era dispendiosa. Estive a organizar um pouco melhor as antigas receitas e encontrei umas coisas engraçadas. Se ela pudesse ver achava piada a esta novidade dos blogs.