Apetrecho originário da Holanda, para fazer manteiga, oferecido ao Museu por um casal de holandeses
O responsável e guia, Senhor José Amorim, lisboeta em Fajão
As chaves de outros tempos
Santo António
Fernando Pessoa
Moínho em Delft, Holanda
O cantinho dedicado aos instrumentos musicais
Representação de um quarto de dormir, cama com colcha de retalhos de fazenda, lavatório, toalha de linho, sabão azul e branco e os imprescindíveis penicos...
Homenagem às costureiras
Loiças portuguesas
O forno da casa
No fumeiro, representação de um chouriço em madeira, talhado à mão
As masseiras da época
O Cortiço do mel, com os apetrechos e a respectiva máscara em rede de arame
Ferros de engomar, a carvão e os de aquecer nas brasas
Imagens religiosas construídas pelo pai de Monsenhor Nunes Pereira, cuja estrutura é de madeira com as faces em gesso
Memórias da profissão do pai de Monsenhor Nunes Pereira, carpinteiro, cujas ferramentas foram guardadas e estão aqui expostas, para regalo dos visitantes...
Seixos do Rio, onde estão esculpidas faces de mulher, numa permanente homenagem ao que ela simboliza e sobretudo à mãe de Monsenhor que ele adorava...
Aqui exemplifico nestas fotos, alguns dos pormenores que me chamaram a atenção na visita a este Museu em Fajão, Pampilhosa da Serra, criado graças ao gosto de Monsenhor Nunes Pereira, entretanto falecido e cuja vida, além da religiosa, também foi a de artista de muitas artes, sendo da sua autoria quase todas as representações expostas, nas várias técnicas, tendo viajado por muitos lugares, retratou de diversas formas esses locais. Dedicou-se também à recolha de objectos antigos, dos quais se destaca o conjunto de ferramentas utilizado pelo seu pai que era carpinteiro. Também, como curiosidade deste espaço, é interessante lembrar que na casa onde é hoje este Museu, viveu uma família constituída por 17 pessoas: pai, mãe e 15 filhos!!!
Imagens obtidas em 7 de Julho de 2010 na Aldeia de Xisto de Fajão, Pampilhosa da Serra, que também já foi de Faião e Aldeia do Ceira.
Impecávelmente cuidada, tem alojamento hoteleiro (no edifício da antiga cadeia), restaurantes, dos quais destacamos : O Pascoal, onde jantámos uma excelente chanfana, muito bem acompanhada. A sala acolhedora, sossegada e muito bom serviço.
Visitámos o Museu Monsenhor A. Nunes Pereira, coleccionador, historiador, artista, guiados pelo Senhor José Amorim, pelo qual ficámos a conhecer um pouco sobre a sua história , a de Fajão e do seu dia-a-dia, também ela já visitada pelo Senhor Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.
Aqui, as pedras falam. Elas fazem parte do passado, do presente e do futuro.
Aldeia de Fajão tem actualmente muito poucos habitantes permanentes mas já foi um local com quase três mil residentes.