quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Senhor Dias, artista de pintura popular, Moita do Ribatejo











Encontrei o Senhor Dias quando se dirigia para o seu atelier de pintura popular, trocámos umas impressões e aproveitei para lhe perguntar o porquê de pinturas com flores nos barcos, aquilo que me disse é que era um hábito muito antigo e não sabia as origens dessas pinturas. De qualquer modo, além de barcos e painéis também as pinturas desta casa são da sua autoria. Muito simpático o Senhor A.Dias.

Barco típico do Rio Tejo, pintura






Encontrei este barco em fase de pinturas mas o artista não estava presente só que mesmo ali ao lado estavam os alguns utensílios usados nesta arte. Dois simples pauzinhos....
Agora já sei que este catraio nem é nem mais nem menos do que o meu preferido, Princesa do Tejo, talvez porque foi o primeiro que conheci e me chamou a atenção pelo seu bom aspecto. Sem desprimor para todos os outros que também são lindos...

domingo, 17 de maio de 2009

Centro Náutico da Moita, O Búzio























Hoje foi a vez do Búzio que pelos tons da pintura parece ter sido pintado há muito pouco tempo. Mais um barquinho do nosso Tejo....





Zona Ribeirinha da Moita, Figueira







Quem passeia na zona ribeirinha da Moita perto do Centro Náutico encontra, rodeada de relva, mesmo à beira do Tejo, esta mini figueira, a produzir figos e que segundo me disseram tem a bonita idade de 300 anos, tendo já sido retirada quando foram realizadas obras neste local e voltou a ser colocada no mesmo sítio, após as mesmas. É tão bem cuidada que hoje aproximei-me um pouco mais para a ver de perto e descobri que tem figos. É uma gracinha esta árvore centenária, forte, baixinha e produtiva.

sábado, 16 de maio de 2009

Moínhos da Atalaia, Lourinhã

São três os moínhos da Atalaia que consegui captar nesta foto.

Moínhos da Atalaia, Lourinhã



































































Neste local passámos bons momentos há muitos anos e foi também neste moínho que o meu marido, que teria talvez uns oito anos, resolveu empoleirar-se na ponta de uma das velas, deu impulso e subiu agarrado como pôde até meio e acabou por voltar para trás, não dando a volta completa. Quando chegou cá abaixo tinha uma comissão de boas vindas à espera, os pais, para lhe darem o correctivo. Tirando este episódio, foram muitos os momentos agradáveis que aqui passámos, na companhia dos proprietários, compadres dos meus sogros, e do filho que é hoje o dono deste moínho, o Napoleão.
Estivémos aqui mais ou menos há quinze dias, recordando. Hoje já tem nome nesta rua, encontrámos o velhinho curral do porco e sinais de restauro num dos três moínhos deste local que em tempos pertenceram a pessoas da mesma família, por sua vez, moleiros.
Deste ponto se avistam as Ilhas Berlengas, umas vezes com mais nitidez outras nem tanto mas normalmente avista-se bem.
Aqui adorava-se polvo que estava ali tão perto, na Praia do Porto de Barcas. Era só apetecer para o lanche e ía-se apanhar alguns, que se cozinhavam logo de seguida e eram sempre macios.
Ao domingo, era frequente, que a refeição fosse, cozido à portuguesa, com couves da horta, porco e chouriço da última matança e do talho, um pouco de carne de vaca.
Estas memórias, do que presenciámos muitas vezes, deviam ser transcritas para livro, sobre usos e costumes desta terra.