sexta-feira, 26 de junho de 2009

Milharado, Mafra,Casas antigas,heras













































São duas casas situadas na freguesia do Milharado, Mafra e que são uma preciosidade que espero poder ver por muitos mais anos. Estive a falar um pouco com o dono, já sei um pouco da história delas mas tenho esperança de poder saber mais em profundidade, as suas origens, o nome e outros pormenores que me pareçam de interesse. Até lá ficam as fotos...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

D. Afonso Henriques, Ana Raquel

Composição da Ana Raquel sobre D. Afonso Henriques e que teve uma boa classificação. A parte que eu gosto mais é o facto de ele ser muito charmoso e as mulheres não lhe escaparem...

terça-feira, 23 de junho de 2009

D. Afonso Henriques, 23 de Junho de 1109

D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, se fosse vivo fazia hoje 900 anos. Uma bonita idade. De qualquer modo foi graças a ele e aos seus ideais que hoje somos quem somos apesar de uns anos mais tarde, uns tais Filipes, espanhóis, nos terem governado por umas épocas que também tiveram o seu fim em 1640.
A imagem desta casa não é concerteza medieval mas é tão bonita, que hoje ao passar ali perto não perdi a oportunidade para a fotografar e desta forma lembrar o nosso primeiro Rei.

domingo, 21 de junho de 2009

Centro Náutico da Moita, Barcos típicos do Tejo














































































Hoje o panorama era este. Os barcos ancorados no Tejo mas com a maré baixa. Não deixa de ter os seus encantos. A minha Nessie (cadelita) enterrou-se no lodo e tive que lhe lavar as patas. Foi possível captar novos pormenores destes lindos barcos. Hoje notei a ausência de alguns meus conhecidos. Devem estar por aí nalguma regata ou evento. O dia apelava ao Rio e hoje começou o verão. No entanto aproveitei para espreitar os que estavem presentes e apercebi-me de novos pormenores que não conhecia. Há sempre algo de novo para ver e divulgar.

Moita do Ribatejo, Moitenses, Moiteiros, Caramelos










































































































quarta-feira, 17 de junho de 2009

Eu e o Augusto, o meu primo


Tinha eu talvez uns 7 anos quando aconteceu uma história que hoje me dá vontade de rir. Morava em Lisboa e era hábito eu ir à padaria ao fim da tarde. Padaria essa que ficava distante de casa e no meu pequeno passo talvez demorasse cerca de meia hora a lá chegar. Naquele tal dia dos factos, além do pão, fui incumbida de trazer o meu primo Augusto com cerca de três anos de idade, da creche que ficava mesmo em frente à padaria. Apenas me foi recomendado que lhe desse sempre a mão.

Acontece que à vinda tinha que passar no Largo da Igreja do Lumiar, ou de São João Baptista e estando a D. Maria, funcionária da Igreja à porta, ela que também era governanta do Prior, falou comigo no sentido de a ajudar a limpar o pó dos bancos da igreja. Eu gostava dessa tarefa e não em importei de ajudar. Sentei o Augusto num dos bancos, pendurei o saco do pão no mesmo banco e lá comecei com a limpeza dos mesmos. Eu num dos lados e ela noutro. Perdemos a noção do tempo e sem que déssemos conta, as nossas mães, aflitas, percorreram tudo o que era caminho provável por onde devíamos passar, nunca lhe ocorrendo que podíamos estar dentro da Igreja. E o tempo a passar e de nós nada. Até que numa última hipótese lembraram-se de atravessar o Largo da Igreja, tendo já acordado que depois desta tentativa para nos encontrarem, iriam dirigir-se à Esquadra da PSP que existia na Rua do Lumiar, a fim de participarem o nosso desaparecimento. Quando estão a passar em frente à dita Igreja, estava a tal D. Maria à porta e vendo-as muito aflitas disse-lhes que nós estávamos lá dentro entretidos.

Escusado será dizer, que as nossas mães íam tendo um ataque cardíaco com esta situação de aflição e desataram a insultar a D. Maria, por ter sido irresponsável e que tinha tido obrigação como pessoa adulta de ter o bom senso de nos mandar para casa o mais rápido possível. Estiveram muitos anos zangadas com ela mas com o passar do tempo reataram as falas. Este caso passou-se quase há cinquenta anos e como tudo era ingénuo. Até a D. Maria, que podia ser nossa avó, levou essa ingenuidade ao limite.

Muitos anos depois, sempre que passava por ela, lá me lembrava da limpeza do pó aos bancos da Igreja e ria-me para mim. Hoje que já sou avó percebo a aflição que as nossas mães sentiram, pensando que nos tinham raptado.