domingo, 26 de abril de 2009

Princesa do Tejo miniatura







Hoje, durante uma visita ao moínho de maré de Alhos Vedros encontrei a minatura da Princesa do Tejo, para agradável surpresa minha pois desconhecia a versão pequenina, desta canoa do Tejo.

sábado, 25 de abril de 2009

A Vida de Frei Nuno Álvares Pereira, O Santo Condestável

520 anos depois da morte, Nuno Álvares Pereira descansa na Igreja do Santo Condestável
Os restos mortais de D. Nuno Álvares Pereira foram trasladados por oito vezes, encontrando repouso, ao fim de 520 anos, na Igreja do Santo Condestável em Lisboa, onde se encontram desde 1951.
Cumprindo-se os seus desejos, frei Nuno de Santa Maria, o nome religioso que D. Nuno Álvares Pereira adoptou ao entrar na Ordem dos Carmelitas Calçados, foi colocado numa sepultura rasa do Convento do Carmo quando ali morreu a 01 de Abril de 1431, levando até ao fim a humildade que caracterizou a última parte da sua vida.
Quase cem anos depois registou-se a primeira trasladação, refere um trabalho do professor Ernesto Castro Leal, da Faculdade de Letras de Lisboa: em 1522, na presença de D. João III, o cadáver foi exumado e, depois de retirados alguns ossos para um relicário ainda hoje guardado pela Ordem dos Carmelitas, foi ali erguido um mausoléu de alabastro onde foram depositados os restos mortais.
Em 1548 ocorreu a segunda trasladação, com a deslocação do mausoléu, no interior da igreja, para a zona do Presbitério, junto ao lado do Evangelho, com o objectivo de dar mais relevo ao túmulo.
Ali se manteve até ao terramoto de 01 de Novembro de 1755, que destruiu o convento, deixando-o em ruínas, e o mausoléu.
A 21 de Março de 1768, os ossos de frei Nuno de Santa Maria, que estavam guardados numa caixa de pau de Angelim, foram colocados num mausoléu de madeira a imitar o anterior, situado na zona do templo apenas utilizada pelos religiosos carmelitas.
Na mesma altura foi lavrado um auto, catalogando e descrevendo as ossadas encontradas.
A quarta trasladação registou-se a 14 de Março de 1836 e envolveu a saída dos restos mortais e do túmulo do convento do Carmo para a igreja de São Vicente de Fora, onde, desde D. João IV, a Casa de Bragança tinha um segundo Panteão (o primeiro situava-se no palácio ducal de Vila Viçosa).
Recorde-se que D. Nuno Álvares Pereira está na origem da Casa de Bragança, pois a sua filha Beatriz casou com D. Afonso, bastardo de D. João I, primeiro duque de Bragança.
Transportado em coche real, o túmulo ficou colocado no vão da capela lateral do Cruzeiro da Igreja da parte do Evangelho.
As duas trasladações seguintes foram no interior da igreja de São Vicente de Fora, contígua à actual sede do Patriarcado de Lisboa: em 09 de Março de 1895 o túmulo foi transferido para a capela particular do Paço Patriarcal, no rés-do-chão do edifício, e em Agosto de 1912 voltou ao piso superior, junto ao Panteão da Casa de Bragança.
A 05 de Março de 1906 concluiu-se o exame e identificação das ossadas, comparando o conteúdo do túmulo com o auto elaborado em 1768, o que veio a ser repetido em Fevereiro de 1918, na sequência da beatificação de frei Nuno de Santa Maria, em Janeiro desse ano.
Para 02 de Março de 1918 esteve prevista nova trasladação, desta vez para o Mosteiro dos Jerónimos, que veio a ser inviabilizada pela feroz oposição dos integralistas de A Monarquia, que se revoltaram contra a pretendida intenção de fazer transportar a urna num armão da Artilharia.
Depois de acesa discussão sobre o melhor local para depositar os restos mortais de D. Nuno Álvares Pereira (o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, chegou a ser alvitrado), a urna foi trasladada, de carro, para a Capela da Ordem Terceira do Carmo, onde permaneceu até 1951 em más condições de segurança.
A 14 de Agosto de 1951, 566 anos depois da batalha de Aljubarrota, foi sagrada a nova Igreja do Santo Condestável, em Campo de Ourique, para onde foram trasladados nesse mesmo dia, em grande cortejo, os restos mortais do beato Nuno de Santa Maria, que ali repousam numa urna de mármore negro.
Informação retirada de Destak.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pinguim Nicolau, História de vida


“Senhor Nicolau” tem medo da água do mar
Família de Aveiro cuida de pinguim há mais de 40 anos "Nicolau Barros" vive numa casa na principal avenida de Aveiro há mais de 40 anos. Tudo seria normal, se "Nicolau" não fosse um pinguim de estimação. Nos anos 60, foram apanhados pelas redes do navio "Ilha de São Nicolau", ao largo da África do Sul, alguns pinguins do Cabo, um deles veio parar a Aveiro. O comandante trouxe-os para Portugal e entregou sete ao Jardim Zoológico de Lisboa, mas o “Nicolau” seguiu para Aveiro escondido da lei numa caixa de sapatos. Foi o único que sobreviveu. O pai de António Barros trabalhava numa clínica em Aveiro. Mandou fazer um pequeno lago e levou o pinguim para lá. Há 20 anos a clínica fechou e desde então, este pequeno jardim é a casa do “senhor Nicolau”. Todos os dias, o "senhor Nicolau" come pelo menos 1 quilo de peixe. Gosta de verdinhos e fanecas e não engraça muito com as sardinhas. São gostos caros. O que vale são os amigos pescadores. Já são mais anos de terra do que de mar. “Nicolau” fartou-se do pequeno lago e da banheira, onde agora já só crescem plantas. Ganhou aversão à água. Banhos, só de mangueira. Há milhões de pinguins do Cabo na África do Sul. Aqui em Aveiro, "Nicolau" está sozinho. Só teve uma namorada e o caso acabou mal. Sete anos e meio depois, a gaivota partiu e nunca mais voltou. Mas o “senhor Nicolau Barros” nunca está sozinho. Mesmo de férias, a família faz uma escala para que esteja sempre alguém para dar de comer ao pinguim e as respectivas mangueiradas. “Nicolau” já é mesmo da família. Está perfeitamente domesticado.Ernesto Barros tem uma química especial com o “Nicolau”. Dos três irmãos, é ele que o leva a passear nas ruas de Aveiro e à praia para brincar na areia. São muitos os olhares de espanto quando as pessoas se cruzam no passeio com um pinguim chamado “Nicolau”. Alguns ainda se lembram dele no lago da antiga clínica há mais de 40 anos. Na maior parte dos dias, Nicolau contenta-se em ver os carros e as pessoas passarem na avenida principal de Aveiro. Ernesto e “Nicolau” cresceram juntos. Os anos de amizade já são tantos que, às vezes, o “Nicolau” é mais do que um animal de estimação. Os donos do pinguim já perderam a conta às perguntas de quem passa. As explicações já estão na ponta da língua. O “Nicolau” parece um pinguim feliz. Gosta da família que encontrou. Dá-se bem com o clima. Gosta da areia, do sol, mas sobretudo da chuva. A escolha deste pinguim parece já ter sido feita há muito tempo. Mais uma vez, o “senhor Nicolau” foi à praia mas decidiu virar as costas ao mar.
Notícia que encontrei hoje nas notícias da Sic na Net e achei-a tão ternurenta que não pude deixar de a referir aqui no meu blog.

domingo, 19 de abril de 2009

Moita do Ribatejo, Portal Manuelino

Este portal Manuelino encontra-se numa rua da Vila da Moita, infelizmente em grande estado de degradação mas que há-de ser recuperada, concerteza, num futuro próximo.
Nesta nova descoberta de pontos de interesse na Moita, tive a gentil colaboração da D. Paula, Moitense,funcionária da Câmara Municipal, e que sabe de história deste lugar de tal modo que, em minha opinião devia pôr os seus conhecimentos em livro. Adorei falar com ela e espero que não seja a minha última oportunidade.

Santa Teresinha do Menino Jesus, Moita


Nesta residência da Moita venera-se Santa Teresinha do Menino Jesus como prova a existência deste Nicho com a imagem da Santa.

Nossa Senhora da Piedade, Moita

Um Nicho a Nossa Senhora da Piedade, venerada na Vila da Moita, mesmo à beirinha do Tejo.

Catavavento náutico na Moita do Ribatejo











Hoje tive a sorte de estar no Centro Náutico da Moita e encontrar um grupo de pessoas com este catavento lindo que vai ser colocado num barco da Moita, um dia destes e infelizmente estando eu com alguma pressa, apenas pude apurar que a parte de ferragem é da autoria do Senhor Amândio que também estava lá presente. Adorei e tive o privilégio de ver o catavento antes de ser montado no mastro do barco. É muito mais bonito ao natural do que as minhas fotos apressadas puderam captar mas de qualquer modo foi um momento único, para mim!!

sábado, 18 de abril de 2009

Museu da Electricidade, Relógio da estação de Belém, Lisboa





























Aqui, à beira Tejo, Belém com o seu Museu da Electricidade, o Restaurante Amo-te Tejo, o relógio da Estação e o sino, os corvos que apareceram de repente na relva, a ponte 25 de Abril e uma zona sempre linda em Lisboa que dispensa apresentações.
Apesar de eu ter estudado perto de Belém, concretamente na Escola Comercial Ferreira Borges e ir passear muitas vezes para esta zona não me lembro da anterior utilização deste edifício mas o meu filho mais velho visitou este museu quando andava no secundário.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Brasil, Rio das Ostras, pôr do Sol

Uma foto que escolhi de entre várias que me foram enviadas pelo Carlos, residente nesta região e que com simpatia fez questão de que eu ficasse a conhecer este local brasileiro. Daqui agradeço e a opção pela escolha do pôr do sol é porque penso ser a primeira que publico.

Palheira em Foz da Moura

Um blog com imagens serranas e que eu conheci hoje. Aqui fica para quem gostar e queira visitar:http://rouxinoldepomares.blogs.sapo.pt/: