Três dos nomes, dois antigos que denominaram e o actual que denomina esta localidade portuguesa, ribeirinha do Rio Tejo, aqui com umas belas imagens d'ontem dia 22/3/09. Estas foram obtidas na zona ribeirinha com um excelente percurso para passear, caminhar, andar de bicicleta ou simplesmente disfrutar da paisagem.
segunda-feira, 23 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Macho Único de Águia Imperial abatida em Portugal
Águia Imperial
Macho único foi encontrado morto há duas semanas
Macho único foi encontrado morto há duas semanas
Exigida investigação ao abate ilegal de águia-imperial.
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) exigiu hoje que o abate ilegal e a tiro do macho do único casal de águia-imperial que nidificou em Portugal em 2008 seja investigado e os responsáveis punidos.
Trata-se de "um crime grave contra a natureza" que "põe em causa a conservação" da águia-imperial em Portugal, frisa a SPEA, considerando "muito importante" que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) "leve, até às últimas consequências, o apuramento de responsabilidades" pelo abate. "Nomeadamente através de queixa-crime contra os responsáveis pela zona de caça em causa e/ou contra terceiros", acrescenta a SPEA, defendendo que o abate "deve servir como motivo para se criar uma lei que atribua responsabilidades na monitorização e protecção da fauna e flora ameaçadas existentes dentro das zonas de caça". Segundo o ICNB, o macho do único casal de águia-imperial que nidificou em Portugal em 2008 foi abatido, entre os dias 21 e 23 de Fevereiro, na área do Vale do Guadiana, numa zona abrangida por uma zona de caça associativa. A águia foi encontrada morta há duas semanas junto ao seu ninho e a necrópsia revelou que foi atingida por chumbos de caçadeira, explicou o ICNB, que vai apresentar uma queixa-crime ao Ministério Público contra "incertos". A ave já tinha abandonado o ninho, frisou o instituto, sublinhando que o abate desta águia configura "uma contra-ordenação ambiental muito grave", segundo o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Decreto-Lei n 142/2008, de 24 de Julho). Para a SPEA, é "urgente a realização de uma campanha de informação concertada junto dos caçadores e gestores de caça acerca da importância das aves de rapina, do seu papel nos ecossistemas e do modo como podem valorizar a imagem do 'produto cinegético'". Num comunicado conjunto, as associações de ambiente SOS Lince, A Nossa Terra - Associação Ambiental e Almargem lamentaram hoje o abate, que, além de "ilegal", "representa um desastre para a recuperação da águia imperial em Portugal e um entrave à conservação de muitas espécies de predadores, incluindo as planeadas acções de reintrodução do lince ibérico". A águia-imperial é uma das aves de rapina mais ameaçadas do mundo, estimando-se que existam apenas 400 casais sobreviventes, está classificada como "em perigo de extinção" e, a nível europeu, é considerada como "globalmente ameaçada". Em Portugal, estima-se que existam menos de 10 exemplares de águia-imperial, confirmando-se a sua presença no troço superior do rio Tejo e respectivos afluentes, na bacia do rio Guadiana, nomeadamente nas Zonas de Protecção Especial (ZPE) de Moura/Mourão/Barrancos, Vale do Guadiana e Castro Verde. O Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal classifica a águia-imperial como "criticamente em perigo". Trata-se de uma espécie prioritária para a conservação da natureza, no âmbito da legislação europeia (Decreto-Lei n49/2005, de 24 de Fevereiro, relativo à conservação das aves selvagens - Directiva aves - e à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens - Directiva habitats).
Trata-se de "um crime grave contra a natureza" que "põe em causa a conservação" da águia-imperial em Portugal, frisa a SPEA, considerando "muito importante" que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) "leve, até às últimas consequências, o apuramento de responsabilidades" pelo abate. "Nomeadamente através de queixa-crime contra os responsáveis pela zona de caça em causa e/ou contra terceiros", acrescenta a SPEA, defendendo que o abate "deve servir como motivo para se criar uma lei que atribua responsabilidades na monitorização e protecção da fauna e flora ameaçadas existentes dentro das zonas de caça". Segundo o ICNB, o macho do único casal de águia-imperial que nidificou em Portugal em 2008 foi abatido, entre os dias 21 e 23 de Fevereiro, na área do Vale do Guadiana, numa zona abrangida por uma zona de caça associativa. A águia foi encontrada morta há duas semanas junto ao seu ninho e a necrópsia revelou que foi atingida por chumbos de caçadeira, explicou o ICNB, que vai apresentar uma queixa-crime ao Ministério Público contra "incertos". A ave já tinha abandonado o ninho, frisou o instituto, sublinhando que o abate desta águia configura "uma contra-ordenação ambiental muito grave", segundo o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Decreto-Lei n 142/2008, de 24 de Julho). Para a SPEA, é "urgente a realização de uma campanha de informação concertada junto dos caçadores e gestores de caça acerca da importância das aves de rapina, do seu papel nos ecossistemas e do modo como podem valorizar a imagem do 'produto cinegético'". Num comunicado conjunto, as associações de ambiente SOS Lince, A Nossa Terra - Associação Ambiental e Almargem lamentaram hoje o abate, que, além de "ilegal", "representa um desastre para a recuperação da águia imperial em Portugal e um entrave à conservação de muitas espécies de predadores, incluindo as planeadas acções de reintrodução do lince ibérico". A águia-imperial é uma das aves de rapina mais ameaçadas do mundo, estimando-se que existam apenas 400 casais sobreviventes, está classificada como "em perigo de extinção" e, a nível europeu, é considerada como "globalmente ameaçada". Em Portugal, estima-se que existam menos de 10 exemplares de águia-imperial, confirmando-se a sua presença no troço superior do rio Tejo e respectivos afluentes, na bacia do rio Guadiana, nomeadamente nas Zonas de Protecção Especial (ZPE) de Moura/Mourão/Barrancos, Vale do Guadiana e Castro Verde. O Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal classifica a águia-imperial como "criticamente em perigo". Trata-se de uma espécie prioritária para a conservação da natureza, no âmbito da legislação europeia (Decreto-Lei n49/2005, de 24 de Fevereiro, relativo à conservação das aves selvagens - Directiva aves - e à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens - Directiva habitats).
Lusa
Subscrever:
Mensagens (Atom)