quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sobreira, imagens rústicas











Coisas que encontrei em casa e na horta do Senhor Francisco, azeitonas em diferentes tipos de maturação e as résteas de alhos e de cebolas que fazem parte da decoração pois estão sempre presentes neste local como se de bibelots de tratassem.
Um colírio para os olhos.

Sobreira, apanha da azeitona

Na altura da apanha da azeitona encontrei o Senhor Francisco que nos seus oitenta anos tem ainda a seu cargo esta tarefa anual, que acontece mais ou menos por altura ou em vésperas do São Martinho. Já provei destas azeitonas preparadas para a abertura da água-pé, um vinho fraco que os portugueses gostam muito, por vezes a acompanhar castanhas ou um atum de barrica com batatas cozidas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Baixo Vouga, Visitas ambientais guiadas, perturbadas por caçadores

Baixo Vouga
A iniciativa é de alguns particulares que querem acabar com a actividade cinegética no local, onde se realizam visitas periódicas de educação ambiental, situação que consideram "insólita".
Visitas ambientais guiadas perturbadas por caçadores Uma petição pelo fim da caça na região do Baixo Vouga foi colocada na Internet para recolher assinaturas, com vista a ser entregue aos ministros da Agricultura e do Ambientem a actividade cinegética no local, onde se realizam visitas periódicas de educação ambiental, situação que consideram "insólita". A biodiversidade do Baixo Vouga Lagunar é observada por crianças de escolas de todo o país, grupos de idosos e turistas, mas não raras vezes, são surpreendidos pela presença de tiros de caçadeira. Apesar da riqueza ambiental que se pretende preservar e que levou à dinamização do projecto BioRia pela Câmara de Estarreja, a área está integrada numa Zona de Caça Municipal e os caçadores chegam a estar a escassos metros dos visitantes. "Não sou contra a caça nem contra caçadores, mas acho estranha a existência de um percurso de sensibilização ambiental e estudo da natureza com a actividade caça. É insólito ver crianças de escolas a passear e a tentar observar aves no mesmo local em que andam caçadores aos tiros", comenta Luís Oliveira, um dos promotores do abaixo-assinado. Rui Brito, responsável pelo BioRia, confirma que o problema existe, mas afirma que a equipa do projecto é alheia ao abaixo-assinado, admitindo, contudo, que a sua a origem informal e "espontânea" seja uma consequência da sensibilização ambiental que o BioRia tem incutido nas pessoas que residem na área. "É complicado fazer visitas guiadas para as escolas e ter caça ao mesmo tempo. Já tive visitas em que os caçadores estão a 100, a 50 e até a 20 metros dos grupos de visitantes que ficam chocados com a situação", disse à Lusa. O que mais preocupa Rui Brito são as condições de segurança: "o mais grave é a possibilidade de ocorrer algum acidente, o que, felizmente, até agora nunca aconteceu". Segundo o responsável do BioRia, o percurso recebe uma média mensal de seis visitas, em grupos de 40 a 50 pessoas, sobretudo crianças das escolas, idosos e caminhantes, de vários pontos do país, mas sobretudo dos distritos de Aveiro, Porto e Braga, além das visitas livres. "É um contra censo promover o turismo da Natureza, mesmo em termos internacionais, e depois as pessoas chegam ali e está gente a caçar", considera Rui Brito, esclarecendo que a actividade cinegética se faz sentir sobretudo às quintas-feiras, domingos e dias feriados. O projecto BioRia, impulsionado pela Câmara de Estarreja, pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga, aproveitando a área para a educação e sensibilização ambiental e promovendo o ecoturismo. O Baixo Vouga Lagunar, em grande parte pertencente ao concelho de Estarreja, faz parte da vasta zona húmida portuguesa da Ria de Aveiro, cujo património natural, é reconhecido no contexto nacional e internacional, pelos numerosos estatutos de protecção atribuídos.
Transcrito de notícias da Sic on-vida.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Xarope de cenoura

Quando eu era pequenina costumava constipar-me, tinha pieira e muita tosse e a minha mãe além do tradicional vick com que me tentava descongestionar as dificuldades respiratórias, recorria aos famosos xaropes de cenoura e de pinhas verdes. Também se usava o de folhas de piteira mas como não era fácil arranjá-las, o mais vulgar era o de cenoura: cenouras cortadas em rodelas muito fininhas e açúcar mascavado ou amarelo numa tigela e de preferência deixar a marinar umas noites ao luar.
Então atacava-se assim com este xarope caseiro, a tosse e a constipação. Que saudades da minha mãe e dos seus xaropes.

Imagens portuguesas

Algures no Minho, íamos aqui a passar perto quando encontrámos esta cena quase irreal. Parámos e pedimos ordem ao senhor para fotografar. Não consegui memorizar a localidade exacta. Foi pena.

Estas vacas foram encontradas por nós num habitual passeio por esta zona, a Foz do Sizandro, Torres Vedras. Era habitual passarem aqui a caminho de um pasto e atravessavem este areal que se encontra para cá das dunas e que também serve de campo de futebol.




Aqui íamos a passar em Aveiro e dei de caras com esta senhora com a sua canastra à cabeça onde levaria certamente peixe de qualidade. A imagem não ficou muito boa mas foi o possível na altura e através do vidro de um carro em andamento.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Monte de Bois, Bárrio, Alcobaça, Portugal







Fotos gentilmente cedidas por Paulo Eirinha, de uma terra que eu não conhecia, pertencente a Alcobaça, zona muito bonita e com muita da nossa história. Eu e a mãe do Paulo a D. Adelaide, somos colegas nos tempos livres, em ponto de Arraiolos, onde ela abordou e me deu a conhecer pormenores desta localidade, da qual eu nunca tinha ouvido falar. Como se costuma dizer: tão longe e aqui tão perto....

Relógio da Torre do Jardim Gulbenkian



A torre antiga vista de dois ângulos diferentes que se encontra na parte mais antiga do Espaço Gulbenkian em Lisboa. Aqui neste local funcionou há muitos anos a Feira Popular de Lisboa que depois transitou para Entrecampos e daqui para nenhures.
Eu já não me lembro deste espaço como Feira Popular.

domingo, 19 de outubro de 2008

Pintura Mural na Moita

"Nesta terra quem não cava já cavou
Quem não rema já remou"




























Segundo consta na descrição da história deste mural, a primeira pintura foi feita em 1982 por decisão popular tendo sido agora refeita por nova pintura em Setembro de 2008, reproduzindo uma imagem de 1882 e em homenagem à população da Moita.

Centro Náutico da Moita, Barcos típicos do Tejo

































































Hoje dia 19 de Outubro estive na Moita, no encontro mensal do hacets mas enquanto vai e não vai fui andando até aos preciosos barcos típicos do Tejo e ao Centro Náutico da Moita em que nada se repete. Por muitas vezes que lá vá há sempre coisas diferentes a assinalar.

Encontrei o barco que pertence à Câmara Municipal da Moita e onde já fiz dois passeios, um do Rosário à zona da Expo e Belém com piquenique a bordo e o outro do Rosário a Alcochete, desta vez com uma caldeirada confeccionada no barco e umas bifanas.

sábado, 18 de outubro de 2008

Nau portuguesa descoberta na Namíbia


Nau portuguesa na Namíbia
Achados arqueológicos já foram retirados para serem estudados. Foram descobertos vestígios humanos nas escavações arqueológicas da nau portuguesa encontrada ao largo da Namíbia. A retirada das estruturas e objectos mais importantes já foi feita, para que o local voltasse a ficar submerso, já que se trata de uma zona de extracção de diamantes. Os achados arqueológicos vão agora ser estudados, para se perceber, com exactidão, de que embarcação se trata. Tudo começou com a descoberta de uma moeda. Ela permitiu garantir que os vestígios arqueológicos descobertos ao largo da Namíbia, em África, pertenciam a uma embarcação portuguesa. Provavelmente uma nau, ou um galeão. A equipa de especialistas que se deslocou de Portugal e que ao longo de vários dias se juntou a outros arqueólogos em Orangemund já regressou a Lisboa. O achado data de 1 de Abril, mas a verdade foi sendo descoberta ao longo dos últimos meses. Portugueses e espanhóis esqueceram por momentos as dores musculares e nas articulações, para um trabalho duro, mas com resultados positivos: 1600 lingotes de cobre, grandes estruturas em madeira, espadas, tecidos, e até um chinelo e um pente. Objectos que deverão ter uns 500 anos, já que uma das moedas encontrada foi cunhada em 1525. Também vestígios humanos foram descobertos durante o trabalho dos arqueólogos. Tudo isto foi levantado e está agora em laboratório, para investigação. Mas na Namíbia, já que este país africano não assinou a convenção da UNESCO que garante que o património de um determinado país, mesmo que encontrado noutro, pertence ao dono original das peças. Ou seja, neste caso, todo o material encontrado está, legalmente, nas mãos da Namíbia. Para o Governo português, a posse não é agora relevante. A zona onde foram encontrados os vestígios está agora submersa. Trata-se de um local de exploração diamantífera e foi neste contexto que surgiram os primeiros sinais da embarcação portuguesa. Os arqueólogos acreditam que se trata de um barco que iria para a Índia, carregado de ouro e objectos para troca. O IGESPAR, Instituto do Património, que partilha esta investigação, não avança um número para a verba já investida neste projecto. Antes salienta a cooperação entre os governos de Portugal e da Namíbia, e a forma como está a ser conduzido o trabalho, longe da vista dos oportunistas caçadores de tesouros.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dito popular

Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro, 28 terá um e os mais têm 31....

sábado, 11 de outubro de 2008

Os relógios de Lisboa

Descobri este blog espectacular sobre os relógios de Lisboa. Uma lufada da nossa história aqui tão pertinho num blog de excelência: http://observatoriorelogioshistoricos.blogspot.com/. Para quem apreciar este tema use e abuse pois tem muita informação disponível. E eu que só queria encontrar locais de venda de simples máquinas e ponteiros para os meus relógios de ponto cruz, na cidade Lisboa. Imperdível.
Relógio do Arco da Rua Augusta em Lisboa

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Casais da Serra, Milharado, Cataventos







Simplesmente artesanais estes cataventos são uma imagem deste lugar que não seria o mesmo sem eles. Hoje o vento era quase nulo por isso aproveitei para captar estas imagens dos três modelos. Nesta zona veêm-se muitos objectos destes, inclusivé já vi uma pessoa a fazer um a pedido de um neto.

Templo de Diana em Évora, Portugal




Um dia que passeei em Évora e como visita obrigatória desloquei-me até ao Templo de Diana fui encontrá-lo assim decorado decerto com uma explicação mas que na altura não anotei. Hoje o templo tem um nome mais científico mas para mim é: o Templo de Diana...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Seixal Grafitti

O Seixal Graffiti decorre este fim-de-semana
A Câmara do Seixal aposta no graffiti para requalificar concelho
08.10.2008 - 16h03 Lusa
A quinta edição do Seixal Graffiti junta a partir de sexta-feira naquele concelho autores de "arte urbana" nacionais e internacionais, que dão uma nova cor às paredes das cidades.Em declarações à Lusa, a vereadora da Educação da Câmara do Seixal, Paula Santos, explicou que a iniciativa surgiu, pela primeira vez em 2001, como uma forma de "incentivar os writers [designação atribuída a quem faz graffities]" a pintarem em "espaços organizados, que não incomodassem ninguém". "Decidimos promover o Seixal Graffiti quando nos confrontámos, em vários espaços urbanos, com vários graffitis, alguns deles em habitações e outros em espaços públicos", explicou a responsável camarária. "Nós não concordamos com actos de vandalismo e, por isso, considerámos que os jovens poderiam ser enquadrados de uma forma organizada", concluiu Paula Santos. Desde essa altura, além do mural que é pintado pelos artistas convidados nas várias edições do Seixal Graffiti, a Câmara decidiu estender este tipo de "arte urbana" a vários pontos do concelho, nomeadamente através da sua aplicação nas paredes do mercado municipal e da rotunda da Cruz de Pau. Além da requalificação do concelho, o Seixal Graffiti tem também como objectivo, contribuir para a "elevação desta forma de expressão ao estatuto de arte urbana". Este ano, a iniciativa vai ficar marcada pela presença de alguns dos nomes mais conhecidos neste meio a nível internacional, como os holandeses Love Letters Krew e o alemão ECB, que irão pintar o mural "Hall of Fame" - junto ao Fórum Cultural do Seixal -, juntamente com 8 writers portugueses do concelho. Além da pintura deste mural, o Seixal Graffiti 2008 engloba actividades paralelas, tais como demonstrações de skate, junto ao Parque da Quinta dos Franceses, e sessões de música, exposições de graffiti e venda de artigos relacionados com este tipo de pintura. De acordo com a vereadora da Educação, durante os três dias dedicados ao graffiti terá lugar um "encontro inter-geracional interessante", que "certamente, contribuirá para que se termine, a pouco e pouco, com algum preconceito existente em relação ao graffiti".

Arquitecto Álvaro Siza Vieira

O arquitecto Álvaro Siza Vieira é natural do Porto e tem 75 anos


Arquitectura
Álvaro Siza Vieira homenageado com prémio da rainha Isabel II
08.10.2008 - 12h37 Lusa
O português Álvaro Siza Vieira vai ser homenageado pela sua contribuição para a arquitectura internacional com a Medalha de Ouro Real de 2009 atribuída pelo Instituto Real dos Arquitectos Britânicos, em nome da rainha Isabel II.A distinção foi ontem anunciada formalmente. O galardão será entregue numa cerimónia em Londres em meados de Fevereiro do próximo ano. "A rainha aprova pessoalmente o escolhido, mas não costuma estar presente na cerimónia", segundo uma porta-voz do Instituto Real dos Arquitectos Britânicos. O prémio é atribuído em reconhecimento do trabalho feito ao longo da vida, e é normalmente atribuído a pessoas com uma longa carreira. No comunicado que anuncia a sua escolha, Siza é descrito como um "arquitecto completo" cujos edifícios "nunca são previsíveis nem comuns". "Nos edifícios de Siza é às relações entre os elementos da arquitectura que é dada primazia ao invés da forma ou textura dos próprios elementos", elogiou o presidente do Instituto Real dos Arquitectos Britânicos, Sunand Prasad. "É uma arquitectura", acrescenta Sunand Prasad, "em que a economia de meios expressivos é conciliada com uma abundância de revelação espacial". A abertura de Siza Vieira a novos arquitectos, a boa relação com os seus colegas de profissão e o facto de continuar a acompanhar pessoalmente todos os projectos do seu gabinete são também louvados. A Medalha de Ouro Real é atribuída todos os anos desde 1848 e no passado distinguiu conhecidos arquitectos como Le Corbusier (1953), Renzo Piano (1989), Frank Gehry (2000) e Jean Nouvel (2001). Em 2008, o galardoado foi o britânico Edward Cullinan.

Moínhos da Atalaia da Lourinhã, Portugal


Sérgio

Rui
Sofia
Marta Quem diria há vinte anos, ser possível, através na Net, vermos estas imagens e divulgá-las. Já vem de longe o nosso gosto pelos moínhos. Aqui perto destes passaram-se bons momentos. O vento era muito e o moínho foi posto a moer.

Aguça-se ferramenta de pedreiro

Outra imagem de uma profissão que eu nem sabia existir. Pois é verdade, na era dos computadores ainda se aguçam ferramentas de pedreiro!!! Também na cidade do Porto.

Amolador de facas na cidade do Porto, Portugal

Uma profissão quase extinta e é sempre com espanto e nostalgia que vemos algo do género, em pleno século XXI. Esta foto foi obtida pela Teresa na cidade do Porto ( as vantagens de nos acompanharmos da nossa máquina fotográfica) e ofereceu-ma para eu postar no blog.
Regra geral, estes amoladores também reparam chapéus de chuva, para além de amolarem facas e tesouras.
Em Lisboa ouvia-se antigamente, quandos eles se faziam anunciar, através de uma pequena gaita: "vem aí chuva"! pois os antigos achavam que a aparição dos amoladores era sinal de que ía chover. Eles lá sabiam dessas coisas....