Hospital de Santa Marta, Lisboa

Altar onde são visíveis peças em cera, em cumprimento de promessas por melhoras

El-Rei D. Diniz e a sua famosa Raínha Santa Isabel numa representação do milagre das rosas que se transfomaram em pão ou do pão que se transformou em rosas


Representação de cena com azulejos falantes (legendados)

Imagem ternurenta de um anjinho

Na sequência de uma visita muito especial que fizémos no sábado dia 5/12 ao Hospital de Santa Marta em Lisboa, organizada pelo Projecto S.O.S. Azulejo, sediado no Museu da P.J. em Loures, ficam aqui algumas imagens deste altar lindo que se encontra num recanto no chamado túnel. Os nossos Hospitais que vão ser alienados um dia destes, deixam para traz muita história e muito património que é preciso salvar.

Este altar tem a particularidade de ter sido substituído por uma pia em mármore e que hoje funciona como suporte para as promessas dos doentes.

Centro Náutico da Moita, barcos típicos

No domingo fiz uma breve passagem pelo areal do Centro Náutico da Moita para ver as novidades e não só. Há sempre algo de novo. A primeira personagem que encontrei: um gato estendido ao sol junto a um barco mas que se mexeu e apenas o consegui fotografar já sentado. Os barcos estavam em terra muito tapadinhos e bem amarrados. Adinhava-se uma forte ventania mas apesar disso os detalhes estavam lá e ficam aqui para quem gostar.

Moita, portas típicas, rua estreita

Duas portas típicas dignas de um postal....

A rua mais estreita da Moita...

Santo António da Neve, Serra do Coentral, Lousã, Castanheira de Pêra

Placa comemorativa dos duzentos anos da existência desta capela

Santo António da Neve, Capela dedicada a Santo António de Lisboa na Serra do Coentral, Lousã, Castanheira de Pêra. Num dia muito enevoado, chuvoso e húmido estivémos aqui neste local de sonho onde havia mais para ver mas que o tempo não deixou. Descobrimos um riacho a correr encosta abaixo e um abrigo para caça. Detectámos sinais de que tinha andado por ali javali provávelmente à procura de comida, o chão estava remexido.

Cerdeira, aldeia do xisto, Lousã, Coimbra

A aldeia do xisto, Cerdeira, Lousã, distrito de Coimbra onde certamente um dia inteiro não chegaria para absorver tanto do que ela representa ou representou no passado. Olhando para este local que nos parece tão remoto, quem diria que aqui viveram tantas pessoas nestas casinhas de xisto com as suas portas e janelas de madeiras antigas. Salvaram-se das pilhagens napoleónicas...

Quem teria sido a primeira pessoa a construir a primeira casa?

Alguns dos pormenores que me tocaram especialmente: A pintura em madeira agradecendo o milagre do salvamento da aldeia; a porta com a entrada para o gato, a gateira, o caminho decorado com as bolotas...

Candal, Lousã, Aldeia do Xisto, Loja da Aldeia

O privilégio de visitar este local, a Aldeia de Candal, em xisto,na Lousã, uma das várias possíveis de visitar nesta região. O dia estava com nevoeiro, alguma chuva e muita humidade mas nem por isso menos bonito nesta paisagem de sonho. Muita pedra com história. Algumas ruínas e muitas casinhas aqui e acolá, por vezes encobertas com a vegetação e o arvoredo. Ou seja, quando se começa a descer para chegar aqui e nos deparamos com aquela encosta de casario em xisto, onde se adivinha muito esforço humano para as construir, é obrigatório parar e disfrutar...parece uma imagem irreal. Só quem aqui passou pode descrever a emoção e visitar esta aldeia e onde o primeiro pensamento é: como viveriam os seus primeiros habitantes??? como se deslocavam até aos pontos de abastecimento de géneros???

Há muito para descobrir em Portugal.

Fizémos também uma pausa na Loja da Aldeia, para um café e para nosso espanto, também encontrámos aqui à venda vários produtos com a marca de outros tempos. Teriam os seus habitantes consumido alguns deles???

Uma referência à nora que se encontra a funcionar!!!