São duas casas situadas na freguesia do Milharado, Mafra e que são uma preciosidade que espero poder ver por muitos mais anos. Estive a falar um pouco com o dono, já sei um pouco da história delas mas tenho esperança de poder saber mais em profundidade, as suas origens, o nome e outros pormenores que me pareçam de interesse. Até lá ficam as fotos...
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Milharado, Mafra,Casas antigas,heras
São duas casas situadas na freguesia do Milharado, Mafra e que são uma preciosidade que espero poder ver por muitos mais anos. Estive a falar um pouco com o dono, já sei um pouco da história delas mas tenho esperança de poder saber mais em profundidade, as suas origens, o nome e outros pormenores que me pareçam de interesse. Até lá ficam as fotos...
quarta-feira, 24 de junho de 2009
D. Afonso Henriques, Ana Raquel
terça-feira, 23 de junho de 2009
D. Afonso Henriques, 23 de Junho de 1109
A imagem desta casa não é concerteza medieval mas é tão bonita, que hoje ao passar ali perto não perdi a oportunidade para a fotografar e desta forma lembrar o nosso primeiro Rei.
domingo, 21 de junho de 2009
Centro Náutico da Moita, Barcos típicos do Tejo
Hoje o panorama era este. Os barcos ancorados no Tejo mas com a maré baixa. Não deixa de ter os seus encantos. A minha Nessie (cadelita) enterrou-se no lodo e tive que lhe lavar as patas. Foi possível captar novos pormenores destes lindos barcos. Hoje notei a ausência de alguns meus conhecidos. Devem estar por aí nalguma regata ou evento. O dia apelava ao Rio e hoje começou o verão. No entanto aproveitei para espreitar os que estavem presentes e apercebi-me de novos pormenores que não conhecia. Há sempre algo de novo para ver e divulgar.
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Alguns pormenores de barcos típicos do Tejo
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Eu e o Augusto, o meu primo

Tinha eu talvez uns 7 anos quando aconteceu uma história que hoje me dá vontade de rir. Morava em Lisboa e era hábito eu ir à padaria ao fim da tarde. Padaria essa que ficava distante de casa e no meu pequeno passo talvez demorasse cerca de meia hora a lá chegar. Naquele tal dia dos factos, além do pão, fui incumbida de trazer o meu primo Augusto com cerca de três anos de idade, da creche que ficava mesmo em frente à padaria. Apenas me foi recomendado que lhe desse sempre a mão.
Acontece que à vinda tinha que passar no Largo da Igreja do Lumiar, ou de São João Baptista e estando a D. Maria, funcionária da Igreja à porta, ela que também era governanta do Prior, falou comigo no sentido de a ajudar a limpar o pó dos bancos da igreja. Eu gostava dessa tarefa e não em importei de ajudar. Sentei o Augusto num dos bancos, pendurei o saco do pão no mesmo banco e lá comecei com a limpeza dos mesmos. Eu num dos lados e ela noutro. Perdemos a noção do tempo e sem que déssemos conta, as nossas mães, aflitas, percorreram tudo o que era caminho provável por onde devíamos passar, nunca lhe ocorrendo que podíamos estar dentro da Igreja. E o tempo a passar e de nós nada. Até que numa última hipótese lembraram-se de atravessar o Largo da Igreja, tendo já acordado que depois desta tentativa para nos encontrarem, iriam dirigir-se à Esquadra da PSP que existia na Rua do Lumiar, a fim de participarem o nosso desaparecimento. Quando estão a passar em frente à dita Igreja, estava a tal D. Maria à porta e vendo-as muito aflitas disse-lhes que nós estávamos lá dentro entretidos.
Escusado será dizer, que as nossas mães íam tendo um ataque cardíaco com esta situação de aflição e desataram a insultar a D. Maria, por ter sido irresponsável e que tinha tido obrigação como pessoa adulta de ter o bom senso de nos mandar para casa o mais rápido possível. Estiveram muitos anos zangadas com ela mas com o passar do tempo reataram as falas. Este caso passou-se quase há cinquenta anos e como tudo era ingénuo. Até a D. Maria, que podia ser nossa avó, levou essa ingenuidade ao limite.
Muitos anos depois, sempre que passava por ela, lá me lembrava da limpeza do pó aos bancos da Igreja e ria-me para mim. Hoje que já sou avó percebo a aflição que as nossas mães sentiram, pensando que nos tinham raptado.
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